Eu vi a flor que nascia
Branca
Rubra
Bela
Brotava em meios
Círculos vazios
Dentro dela
Vi a flor que jazia
Em meios verdes e negros
E frios
Vi a flor
Enquanto nascia e jazia
Vi no jardim
Que flores nascem e morrem
Todo dia
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Quero ver a cara da humanidade
O que só vejo em partes
Eu veria o todo
E o que pode se chamar de tudo
Pra não me perder
Na pequena esfera que se chama Mundo
Eu queria entender a frequência
Do que se chama essência
Se é que ela – haveria
Não bastam
Caras de bobos
Não bastam espertos em tudo
Se for possível avistar um rosto
Que se chama céu
Que se chama vida
A quem devemos chamar
Quando estivermos réus diante do inominável
O que só vejo em partes
Eu veria o todo
E o que pode se chamar de tudo
Pra não me perder
Na pequena esfera que se chama Mundo
Eu queria entender a frequência
Do que se chama essência
Se é que ela – haveria
Não bastam
Caras de bobos
Não bastam espertos em tudo
Se for possível avistar um rosto
Que se chama céu
Que se chama vida
A quem devemos chamar
Quando estivermos réus diante do inominável
domingo, 21 de fevereiro de 2010
...A noite é fria e extensa. Brilham o chão e o céu em mil estrelas vivas que queimam meu peito insone. Quero sobreviver à alegria monótona do dia-a-dia, quero macarrão aos domingos, comer pão na padaria...quero um gole de cerveja quente, quero o óbvio...mil estrelas me perdoem por preferir bebida gelada – quente.
"...Doem as costas, o dorso que entorto pra acomodar minhas medidas.
Como grilhões que gritam a cada passo, como o hino de um réu confesso que caminha trôpego, enquanto se amarra aos próprios elos, forjados a ferro..."
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