domingo, 13 de abril de 2008

crianças dormem inocentes do outro lado - jaz frio não mais sente dorme definitivamente caiu de dor tombou para não mais acordar o corpo presência contumaz do que não é mais e foi para onde não sabemos é presença pra lembrar de sua própria ausência foi pra não mais voltar sem despedidas foi no espaço interrompido dos projetos que não são mais foi para janelas que não sabemos quais foi sem comunicação prévia sem cartas sem diálogos de adeus foi deixou pra trás rastros na história memória amores afetos trajetórias e enquanto somos prantos apenas estamos testemunhas oculares e vivenciais do que somos - enquanto ainda - apenas ainda, estamos.

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