segunda-feira, 2 de maio de 2011

Para Zaratustra

retorno
para que a criança seja
mais uma vez certeza e engano
e ao viver ao lado do abismo
possa ver de perto a montanha
repito
coincidências
quando tenho medo – danço
não se pode ganhar um guerra
sem antes lutar
deixei que me vissem fraca
desarmada
infeliz em vômitos e convulsões para que me vissem humana
penso mesmo que os deuses não me esperam
faço –me deus então na boca da quimera
e como tantas bruxas que queimaram
eu mesma acendo o fogo da fogueira
e ardo têmporas publicamente
feliz em sonhos e confissões para que me vejam humana
como bruxa ou criança que aprendeu a dançar - livremente

Um comentário:

Adilson Shiva - Rio de Janeiro - Brazil disse...

lindeza por aki
bjos minha linda ......